sábado, 31 de janeiro de 2009

Para a Minha Irmã

Anaïs tem 12 anos e a sua família descarrega nela os problemas, fazendo questão de a lembrar constantemente que ela é uma inútil obesa que não consegue parar de comer. A única relação decente que Anaïs mantém é com a sua irmã de 15 anos, Elena, apesar da maneira como esta a trata. Durante o Verão, as duas irmãs conhecem um estudante italiano que muda a normalidade das suas vidas, para inveja e desespero de sua tímida e gordinha irmã menor.

Ficha Técnica:
Títulos Alternativos: A ma soeur /A mia sorella! / Fat Girl / For My Sister
Diretor(es): Catherine Breillat
Roteirista(s): Catherine Breillat
Gênero: Drama
Duração: 93 min.

Origem: França, Itália,
Ano de lançamento: 2001)

Elenco:
Anaïs Reboux
Roxane Mesquida
Libero De Rienzo
Arsinée Khanjian
Romain Goupil
Laura Betti
Albert Goldberg
Odette Barrière
Ann Matthijsse
Pierre Renverseau
Jean-Marc Boulanger
Frederick Bodin
Michel Guillemin
Josette Cathalan
Claude Sese

Sex is Comedy

“Sex is Comedy” é uma homenagem aos actores em geral (impessoais aqui, sem nome), feita por uma realizadora real (Breillat) através de uma realizadora ficcional, Jeanne (Parrilaud), que tenta a todo o custo estabelecer uma relação de proximidade com e entre os protagonistas do seu filme (Colin e Mesquida).
A inspiração para este filme foi uma cena de sexo filmada anteriormente por Breillat no filme “A Ma Soeur!” (2001), que Mesquida também interpreta. Aqui Breillat centra o esforço de Jeanne na construção de uma cena semelhante, com dois actores cuja empatia é basicamente nula.
Numa abordagem apologética e autocrítica, Breillat desenha uma realizadora demasiado próxima de si mesma, retratando-a como egoísta, obsessiva e quase vampiresca na forma como tenta sugar a energia dos SEUS actores, exigindo-lhes tudo para além dos seus limites, num perfeccionismo tão exigente consigo como com os outros. No entanto, simultaneamente, o seu amor pelos actores é tremendo e muito superior à história que eles servem, estabelecendo-se uma relação estranhamente íntima, pautada de chantagens emocionais. Porque a confiança mútua, ainda que manipulada, é a única forma de se poder ir mais além, uma na sua criatividade e os outros na sua sensibilidade.
O filme de Breillat é lento, ao ritmo da angústia das indecisões, dos conflitos, da gestão de produção de cada detalhe de luz ou movimento. Este é um filme sobre um filme, onde Breillat utilizou a sua equipa de produção para fazer de equipa de produção. Mas, para além de um documentário que nos mostra os bastidores, aqui é-nos mostrado o que está para lá de cada pessoa: os seus medos, inseguranças, a sua abdicação, dedicação, o compromisso com o seu trabalho.
Mais do que tudo, este filme parece ser uma resposta de Breillat a críticas sobre a crueza com que ela filma o sexo, expressando a agonia (e não o voyeurismo) da concretização das suas ideias. Onde a intimidade de uma cena que a nós, espectadores, nos parece brutalmente invadida não é mais do que um grupo extenso de trabalhadores de uma indústria no seu quotidiano.
Esta obra um tanto narcisista é também uma referência ao cinema como máquina de ilusões, e onde o sexo, tal como quase tudo o resto, não passa de uma farsa. E, por um caminho por vezes extenuante mas com algum humor, Breillat conduz-nos à melhor parte do filme, o clímax final. A analogia com o orgasmo é inevitável...


Ficha Técnica
Título Original: Sex is Comedy
Gênero: Comédia
Duração: 96 minutos
Direção: Catherine Breillat
Produção: Jean
François Lepetit
Ano de Lançamento: 2002

Origem: França / Portugal


Elenco:
Anne Parillaud
Grégoire Colin
Roxane Mesquida
Ashley Wanninger

Fatal


Impulsionado pela direção de Isabel Coixet, Fatal retrata o relacionamento apaixonado entre um renomado professor de faculdade e uma jovem mulher cuja beleza o encanta e atordoa. Enquanto sua ligação íntima os transforma — mais do que poderiam imaginar — a intensa disputa sexual evolui na forma de uma indelével história de amor. Com uma ternura humanista, uma graça irônica e intensidade erótica, Fatal explora o poder que a beleza tem em cegar, revelar e transformar. O carismático professor David Kepesh (Ben Kingsley) diverte-se com a conquista de jovens e ousadas estudantes, mas nunca deixa nenhuma mulher se aproximar demais. Quando a maravilhosa Consuela Castillo (Penélope Cruz) entra em sua sala de aula, porém, sua camada de proteção se desfaz. A beldade de cabelos negros o cativa e ao mesmo tempo o perturba. Mesmo que Kepesh considere o corpo dela uma obra de arte perfeita, Consuela é mais que um objeto de desejo. Ela demonstra uma grande autoconfiança e uma intensidade emocional que desafia suas percepções. O desejo de Kepesh por Consuela se torna uma obsessão, mas, por fim, suas fantasias ciumentas sobre traição a afastam.

Ficha Técnica
Título Original: Elegy
Gênero: Romance
Duração: 113 minutos
Origem: EUA
Direção: Isabel Coixet
Roteiro: Nicholas Meyer
Produção: Andre Lamal, Gary Lucchesi

Elenco
Penélope Cruz (Consuela Castillo)

Ben Kingsley (David Kepesh)
Patricia Clarkson (Carolyn)
Sonja Bennett (Beth)
Deborah Harry (Amy OHearn)
Dennis Hopper (George OHearn)
Chelah Horsdal (Susan Rees)
Shaker Paleja (Kris Banjee )
Peter Sarsgaard (Kenneth Kepesh )

E Sua Mãe Também


Tenoch (Diego Luna) e Julio (Gael Garcia Bernal) são dois adolescentes de 17 anos que são controlados pelos seus hormônios e desejam se tornar adultos rapidamente. Em uma tarde festiva eles encontram Luisa (Maribel Verdú), uma garota espanhola 11 anos mais velha que eles e que é casada com o primo de Tenoch. Eles a convidam para uma viagem à praia de Boca del Cielo, convite este inicialmente recusado e posteriormente aceito, após Luisa receber uma desagradável notícia. Porém, tanto Julio quanto Tenoch não conhecem o caminho até a praia e nem mesmo se ela realmente existe, fazendo com que os três se aventurem em uma viagem onde inocência, sexualidade e amizade irão colidir.


Ficha Técnica
Título Original: Y Tu Mama También
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 65 minutos
Ano de Lançamento (México): 2001
Direção: Alfonso Cuarón
Roteiro: Alfonso Cuarón e Carlos Cuarón
Produção: Alfonso Cuarón e Jorge Vergara


Elenco
Ana López Mercado (Ana Morelos)
Diego Luna (Tenoch Iturbide)
Gael Garcia Bernal (Julio Zapata)
Nathan Grinberg (Manuel Huerta)
Veronica Langer (Maria Eugenia Calles de Huerta)
María Auro (Cecilia Huerta)
Grizella Audirac (Nicole Bazaine)
Arturo Ríos(Esteban Morelos)
Andrés Almeida (Diego "Saba" Madero)

Coisas Que Você Pode Dizer Só de Olhar para Ela


Cinco vidas aparentemente desconexas se cruzam em San Francisco Valley: a Detetive Kathy Farber (Amy Brenneman) chega à cena de um crime e descobre que o cadáver é uma antiga amiga sua, Carmen; Elaine (Glenn Close) briga com a mãe enquanto espera por uma chamada telefônica; Rebecca (Holly Hunter) descobre que está grávida; Rose (Kathy Baker) desenvolve uma obsessão por seu novo vizinho; e Carol (Cameron Diaz), a irmã de Kathy, especula com o que poderia ter levado Carmen ao suicídio.

Ficha Técnica
Título Original: Things You Can Tell Just by Looking at Her
Gênero: DramaTempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2000
Direção: Rodrigo García
Roteiro: Rodrigo García
Produção: Jon Avnet, Lisa Lindstrom e Marsha Oglesby
Direção de Fotografia: Emmanuel Lubezki

Elenco
Glenn Close - Dra. Elaine Keener
Cameron Diaz - Carol
Calista Flockhart - Christine
Amy Brenneman - Kathy Farber
Valeria Golino - Lilly
Kathy Baker - Rose
Holly Hunter - Rebecca
Matt Craven - Walter
Gregory Hines - Robert
Miguel Sandoval - Sam
Noah Fleiss - Jay
Danny Woodburn - Albert
Elpidia Carrillo - Carmen